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Depois de alcançarem o sucesso mundial com os seus álbuns anteriores, o fenómeno pop alemão  Tokio Hotel mudaram-se para Los Angeles e tiraram um ano de férias. Agora, Bill e Tom Kaulitz, Georg Listing e Gustav Schäfer estão de volta à música com o seu novo álbum  Kings Of Suburbia. A banda sentou-se com a Schön! para falar sobre os seus sonhos, os seus conselhos e os seus pais.
Do que gostam mais em Los Angeles?
Tom: Para mim é a liberdade que temos na Califórnia. Quando deixámos a Alemanha, foi a primeira vez que pudemos ter uma vida normal. De repente, éramos capazes de fazer tudo o que queríamos. Foi uma sensação óptima, foi completamente da nossa vida na Europa.
Bill: Adoro o tempo. Está sempre sol e parece que estamos sempre de férias. Mas também há um aspecto negativo no que toca ao clima em Los Angeles  – as pessoas desmazelam-se um pouco com o que vestem. O que vestem é um bocado aborrecido. É difícil para mim porque me interesso muito por moda.

Lembram-se da vossa primeira vez em palco?
Bill: Lembro. Onde começámos a dar concertos foi na nossa terra-natal Magdeburgo. Nesse concerto vesti uma saia. Ainda me lembro que estava a usar uma roupa extraordinária a combinar, com uma camisola feita em cada e Dr. Martens. Não tínhamos dinheiro, por isso, criávamos as nossas roupas.
Falem-me um pouco do vosso grande sonho que se tornou realidade?
Bill: Sempre quisemos ser bem-sucedidos com a nossa música. Eu e o meu irmão tínhamos apenas sete anos quando começámos a escrever as nossas músicas. Nessa altura, não tínhamos produtor ou companhia discográfica que nos ajudasse, isto na nossa terra-natal. Criámos uma banda juntamente com o Georg e o Gustav  – há mais de catorze anos.
Então nunca pensaram que isso fosse possível?
Bill: Nunca mesmo. Era apenas um sonho e sentimo-nos abençoados quando se tornou realidade alguns anos depois. Agora que estamos a viver esse sonho, estamos mais do que contentes com isso.
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O que pensa a vossa família da vossa carreira?
Tom: Odeiam-nos! Não, estou só a brincar.
Bill: Estão muito contentes connosco, para dizer a verdade. A nossa mãe é muito criativa e o nosso padrasto toca guitarra numa banda. Parece estranho, mas estamos também a viver o sonho deles. Apoiam-nos muito e temos uma grande ligação com a nossa família. Sempre nos concentrámos na criatividade; a música foi uma parte importante na nossa infância.
Se não tivessem um enorme sucesso com os Tokio Hotel, o que acham que estariam a fazer agora?
Tom: Provavelmente em casa sem nada para fazer. Não, estou só a brincar de novo. Talvez eu tivesse começado a fazer algo criativo? Não me consigo imaginar sentado num escritório todo o dia. Quando era mais novo queria ser advogado ou actor porno.
Uma carreira como actor porno?
Tom: Provavelmente trabalhava como advogado a tempo inteiro e actor porno em part-time. Boa ideia, não é?
Agora coisas sérias: conseguem descrever o processo da criação de um novo álbum?
Bill: Começámos muito devagar depois de um ano de férias? Precisávamos apenas de algum tempo para o nosso lado criativo, assim como nos mudarmos para os Estados Unidos Após algum tempo, queríamos criar um novo álbum: fomos para estúdio em Nova Iorque para começar a trabalhar nele. Pela primeira vez, produzimos absolutamente tudo por nós. Todas as músicas foram escritas por nós.
Porquê?
Bill: Quase ninguém compreendia o que queríamos fazer para o nosso novo álbum. Normalmente gravamos músicas novas tocando guitarra. Desta vez foi diferente – o Tom estava mais interessado nos sintetizadores. No final o álbum soava mais electrónico do que os Tokio Hotel alguma vez soaram. Soa à vida nocturna de Los Angeles.
Há algum tipo de conselho que queiram dar a quem está a começar a sua carreira?
Bill: Leiam todos os contratos atentamente. Em retrospectiva, não mudaria nada. Claro que também fizemos imensos erros durante os últimos anos. Acho que ainda os estamos a fazer, não é?
Tom: Para dizer a verdade, fomos muito sortudos.
Bill: Mas há um processo que aprendemos: mantenham o equilíbrio entre carreira e privacidade. Sempre quisemos que fosse assim, mas por vezes não foi fácil.
Por causa da vossa base de fãs? Isso mudou nos últimos anos?
Bill: Há mais rapazes a ouvir a nossa música agora. O nosso management disse-nos que há mais rapazes a ver os nossos vídeos no YouTube. Antigamente sentíamos que só iam raparigas adolescentes aos nossos concertos.
 Há alguma diferença entre fãs americanos e europeus? 
Bill: Não. Sentimos que é uma enorme família para nós. Eles estão ligados online por todo o mundo e é bonito ver isso.
Tom: Infelizmente, não estamos com os nossos fãs americanos há algum tempo. É essa a razão pela qual queremos começar uma digressão pelos Estados Unidos.
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Já pensaram em voltar para a Europa?
Tom: O Georg e o Gustav ainda vivem na Alemanha. O Bill e eu adoramos viver em Los Angeles. Neste momento, não há nada que nos leve a voltar para a Europa. Passamos tanto tempo em aviões – parece que vivemos sempre na estrada. Talvez um dia nos mudemos de volta para a Alemanha. Para a Itália ou para o México também seria bom.
Há alguma coisa que temam no mundo do espectáculo?
Bill: Vimos imensas coisas nos últimos dois anos e temos uma pequena ideia de como funciona este mundo – acho que já descobrimos. O mais importante é que nos mantenhamos juntos. Somos uma família. Desde que o meu irmão e a minha banda estejam ao meu lado, acho que sou capaz de enfrentar tudo.
Qual é o momento da vossa carreira pela qual sentem mais orgulho?
Bill: É mesmo difícil escolher:  Estou orgulhoso por termos ganho um VMA em 2008. Foi tão surreal.
Tom: Eu senti-me orgulhoso quando terminámos o novo álbum.
O que estão a preparar os Tokio Hotel?
Bill: Vamos começar a primeira parte da nossa digressão mundial em Março. Londres será a nossa primeira paragem. A nossa digressão mundial será mais íntima que antigamente. Queremos tocar em locais mais pequenos desta vez. Vamos a todo o lado só para vermos os nossos fãs. Vai ser fantástico.
Tradução: CFTH
Fonte

By Ana

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