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Bill, o vosso novo álbum chama-se “Dream Machine” – qual dos vossos sonhos é que escolhias concretizar primeiro utilizando uma máquina dos sonhos?
Bill:
Conhecer extraterrestres (sorrisos). Gostava mesmo de estar vivo quando os extraterrestres viessem à Terra. Mas também gostava de viajar para outro planeta.

Acreditas em extraterrestres?
Bill:
Claro. Seria ridículo pensar que só o ser humano é que existe. Claro que existem outras formas de vida neste infinito universo. O infinito é muito difícil de compreender. Normalmente, tudo chega ao fim nalgum dia. Crescemos desta forma e é assim que vemos o mundo.

A capa do vosso novo álbum lembra-me a série de ficção “Stranger Things”. Coincidência?
Bill:
Somos grandes fãs da “Stranger Things”, pelo que esta série nos inspirou muito. Mas também o “E.T.” e o “Stand by me – filmes de ficção científica dos anos 80.

Vocês produziram e escreveram o álbum inteiro sozinhos. O quão importante é que foi esta liberdade para vocês?
Bill:
Pela primeira vez, fizemos tudo sozinhos de A a Z. Para dizer a verdade, esta liberdade sempre foi muito importante para nós, mas quando se tem um contrato assinado com uma grande editora discográfica, implica haver um calendário e ter compromissos. Ao longo da nossa carreira, foi-se tornando cada vez mais importante fazer apenas aquilo que queríamos mesmo. É como um luxo, mas desta vez foi isso que aconteceu.

A música “Easy” é sobre uma juventude despreocupada. Vocês chegaram a tê-la?
Bill:
Acho que a tive muito mais cedo do que os outros. Eu e o Tom começámos a fase de rebeldia muito cedo. Talvez isso também seja o motivo pelo qual temos estado sempre juntos e isso ajudou a desenvolver uma grande auto-estima. Eu saía com os meus amigos, depois fumávamos erva e bebíamos álcool sem ninguém saber. Olhando para trás, podem dizer: “oh meu menino, eras muito novo para isso” (risos). Mas sinto-me feliz por tê-lo feito.

Vivem uma vida com muito mais liberdade e muito mais jovem do que antigamente?
Bill:
Definitivamente. Entre os meus 18 e os meus 21 anos, não me sentia bem. Nesta fase, não sabia se conseguíamos continuar, se iria aguentar muito mais tempo. Em 2010, eu e o Tom fomos para a América, fugimos do sucesso e de todos os excessos. Foi a nossa salvação! Se não tivéssemos feito isto na altura… (pausa) Devido à distância que tínhamos, podíamos voltar a fazer música outra vez e desfrutar dela. Hoje em dia, tenho uma vida para além da minha carreira – uma vida a sério. Com contactos sociais, pessoas com quem falo, amigos. Nessa altura, não tinha nada disto. Por isso é que não tínhamos mais inspiração nem nos divertíamos mais.

Numa das músicas, cantas “I’m looking for something new” [estou à procura de algo novo] – do que é que estás à procura? O que é que te excita?
Bill:
Coisas que estão ligadas à adrenalina. Gosto de coisas extremas, gostava de ser polícia por um ano – com operações policiais mesmo perigosas.

Então, L.A. é o sítio ideal para ti.
Bill:
Exacto (risos). Adoro páraquedismo ou bungee jumping e montanhas russas malucas. Também gostava de ter uma linha de roupa um dia e a discoteca mais fixe de toda a Europa. Ainda que existam clubs muito bons aqui em Berlim. Adoro o Berghain.

Os gritos estridentes já baixaram de volume durante as vossas actuações?
Bill:
O nosso público já começa a ter rugas – como nós (risos). Mas, mesmo assim, têm uma energia especial. Toda a gente tem a câmara nas mãos. Não é como se eles estivessem a assistir relaxadamente, a comer pipocas e apenas a verem. Em vez disso, existe uma força no recinto e isso é muito fixe. Às vezes, quando vou a concertos, fico chocado com a calmaria que há. E depois penso: se fosse eu que estivesse no palco e esta fosse a minha plateia, há algo que está mal.

Na música “Let us die as young as we are” cantas sobre a morte “precoce”. Agora estão com 27 anos – pensam no “Clube 27”? [nota do CFTH: figuras públicas que morrem aos 27 anos]
Bill: Já houve muita gente a falar-nos disso e a dizer “é melhor terem cuidado”. Eu gosto de sair imenso e também tendo a exagerar. Sou sempre a última pessoa a sair da festa. Mas, eu e o Tom não comemorámos o nosso 27º aniversário – sem drogas, sem álcool. Fomos para o meio da natureza, para um parque nacional. Fizemos exactamente o oposto – só nós os dois com os nossos cães.

O que é que querem concretizar mais?
Bill:
Com a banda, gostaríamos de ir à Austrália. Sei que também temos lá fãs. E um desejo pessoal… Gostava de voltar a apaixonar-me outra vez. Seria óptimo.

Tradução: CFTH
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By Tania

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