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Site: Clube de Fãs Oficial dos Tokio Hotel (CFTH)
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Aron: Isto é o novo Tokio Hotel… Isto é puxá-los mesmo para onde o som deles se enquadra.
Tom: Só queria ter o som que usei no estúdio. Não consegui sempre tê-lo e isso sempre me chateou. Não quero recriar nada. Quero tocar o som original do álbum.

Tom: Na última tour com o Humanoid, já meio que tínhamos começado este processo de tocar ao vivo. Estava sempre a pensar como é que poderíamos transportar todos os sons que estávamos a usar no estúdio. Como é que poderíamos transportar isso tudo para os concertos que estávamos a dar. E só queríamos ter o som que estávamos a usar no estúdio. Mas nem sempre estivemos aptos a fazê-lo e isso chateou-me o tempo inteiro. Muito antes de termos lançado este álbum, já estava preocupado em como é que iríamos transportar isto tudo para ao vivo.
Aron: Quando conheci o Tom, ele já tinha uma ideia muito clara de como é que o concerto deveria de ser porque ele esteve muito envolvido na produção deste álbum. Então, eles queriam, ele e o Bill, queriam mesmo que, em cada música, na parte vocal, tivesse diversos efeitos tal como no álbum. Isto é, há músicas que têm distorções, há músicas que têm longas pausas, há músicas que têm uns efeitos especiais de reverberação. Eles queriam que isto tudo fosse possível ao vivo. E foi por isso que concordámos em utilizar o MainStage e acho que o que estamos a fazer é ultrapassar tudo.
Tom: Antes de lançarmos o álbum, conversei com o Aron e disse-lhe que queríamos mesmo utilizar as coisas que estávamos a utilizar no estúdio para o álbum, queríamos transportar uma a uma para o palco. Do tipo, quero tocar aquilo ao vivo. E acho que o MainStage é uma das melhores opções que há por aí. E o que fizemos a seguir foi agarrar nas nossas sessões de produção originais, agrupei os instrumentos e levámo-los para o MainStage (?). Depois, sentei-me com o Georg e revimos tudo e apenas… Do tipo, queria ter todas as músicas prontas no Logic antes de tocá-las ao vivo. Por isso, as duas semanas antes dos ensaios da tour foram dedicadas a juntar as músicas no Logic.
Aron: Passámos semanas e semanas a desenvolver o concerto. E, literalmente, abrimos a sessão do Logic que o Tom tinha e passámo-la a fio e dissemos “ok, fixe, vamos configurá-la para o MainStage”. “Ok, o que acontece no refrão é que ficam melhor com aqueles efeitos que têm” (?). Vamos fazê-las ao vivo. Vamos encontrar uma forma de fazer ao vivo. E foi um processo de loucos. Quero dizer, isto foi, de longe, a maior produção em que já participei. E é tudo graças ao desejo imortal do Tom em que tudo tem de estar bem, “quero que o som seja como o do álbum, quero que seja algo especial, quero seja algo que nunca ninguém ouviu”, ele queria ir o mais longe possível. E acho que isso foi o que fizemos.
Tom: Tudo o que estamos a usar – a bateria, o teclado, o computador para processamento vocal – tudo agora é automatizado. Por isso, não precisamos de mudar nada. É só mudar para a próxima música e tudo muda, o que é fantástico. A parte mais fixe da configuração que criámos é que faz tudo. Ele envia através do nosso (não se percebe o nome) as informações para tudo o que está no palco. Isto significa que estou a controlar o processamento dos efeitos vocais, estou a controlar os sons que estão a ser enviados, os sons que estão a chegar ao Tom e ao Georg, os sons que estão a chegar à bateria do Gustav. Quero dizer, tudo no palco é tudo controlado por esta mothership.
Hansi Kecker: A quantidade de amostras é incrível. Para cada música temos uma configuração diferente. É tudo controlado remotamente. Por isso, quando estou no MainStage ou pressiono um botão, é obviamente tudo controlado remotamente, por isso todos as amostras vão mudar e todas as teclas vão mudar. É imenso trabalho adiantado, mas funciona bem. Isto é um módulo de sons de bateria da Roland e inserimos nele todas as nossas samples personalizadas e o Gustav desencadeia-as com os vários pads e com os vários bass-drum pads. O motivo pelo qual estamos a fazer isto é porque todos os módulos, todos os vários sons, é porque queremos que isto soe como no álbum e esta coisa permite-nos fazer toda a parte electrónica de forma humana, por isso o Gustav pode tocar toda a parte electrónica, todos os vários sons e também usar a sua bateria personalizada.
Aron: Posso automatizar tudo aquilo que se possa imaginar. E acho que é desafiar os limites da programação para um concerto. Porque, por exemplo, quando se chegar ao refrão posso mudar os décibeis, aumentar a pausa, distorcer… Posso fazer tantas coisas diferentes e é tudo automatizado a partir do computador principal, o qual permite controlar tudo. Faz tudo. É super fixe. Por isso, a banda não tem que fazer nada à excepção de subir ao palco, tocar e arrebentar com tudo e divertir-se. Algumas coisas fixes que se podem fazer agora com o MainStage é que todos os efeitos de autotune utilizados no álbum… três palavras ou até a quarta têm autotune e eu posso mudar isso a qualquer instante ligando ou desligando o autotune durante todo o concerto.
Tom: Acabámos por utilizar muito dos plugins que utilizámos no estúdio. E também quisemos utilizar o autotune ao vivo, o que é simplesmente fantástico porque muitas das vezes o plugin original tem um problema de atraso. Se o usarmos ao vivo, é muito difícil de encontrar o nível certo e, mesmo o usando, também há o problema do atraso, e mesmo com os outros plugins. E com o autotune ao vivo o problema desaparece. Esta coisa é fantástica.
Aron: O autotune permite corrigir a intensidade e criar os efeitos. Por isso, quando está ligado, sabe-se logo. (não se percebe bem o que diz a seguir) Estamos a usá-lo para dar um efeito fixe, mas com a configuração desta aplicação, posso ligá-lo e desligá-lo para determinadas palavras. Se quiser pôr autotune na terceira palavra do segundo verso, posso fazê-lo.
Bill: Imaginem só uma música como a “Stormy Weather”. Quero dizer, essa música está cheia de autotune na voz. Por isso, não há forma de tocar essa música e fazer com que ela soe muito bem e ter a mesma ideia dela se não se utilizar o autotune ao vivo. Por isso, tivemos sempre de arranjar uma forma para cada música para a processar e utilizar as coisas que utilizámos no estúdio ao vivo, em palco. E usámos os efeitos ao vivo dos efeitos que utilizámos no estúdio para criar o som.
Aron: A parte mais complexa que estamos a fazer já é ousada e é algo que o Tom queria e que o Bill queria mesmo muito é processar a voz como foi processada no álbum. E a parte fixe é que o Tom e o Bill produziram muito e eles queriam pegar nesses sons e recriá-los ao vivo. Cada música… eles têm dois sons diferentes. Eles estão a tocar este álbum. Eles estão a ultrapassar-se a si mesmos. É uma experiência ao vivo diferente. Não é… Tipo “vamos lá subir ao palco e tocar este álbum ao vivo”. Isto é do tipo… Se tiveres a oportunidade de ir a um concerto deles é como ouvi-los a passar as gravações do seu próprio álbum. Porque é o som exacto que está no seu próprio álbum.
Tom: Estou muito entusiasmado e, ao mesmo tempo, nervoso. Porque há muita tecnologia envolvida e… é… É muito mais do que o que já alguma vez usámos ou… do que alguma banda já usou. Nem sei se alguém já fez isto antes. Há muito mais tecnologia… na qual temos de confiar também, por isso, isso faz-me ficar um pouco mais nervoso também.
Bill: É super estranho cantar com todos os efeitos, mas é algo que também se tem que compreender. E também quando se canta fica diferente se se usar todos estes diferentes efeitos. Cada música tem um som completamente diferente. E mal posso esperar para que as pessoas oiçam porque acho que ficou muito fixe.
Aron: Isto é o novo Tokio Hotel… Isto é puxá-los mesmo para onde o som deles se enquadra. E eles quiseram tocá-lo. Eles não disseram: “oh, ok. vamos pôr gravações de fundo”. Mas, não, eles vão tocá-lo. Por isso, é óptimo.

Tradução: CFTH

By Tania

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