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Site: Clube de Fãs Oficial dos Tokio Hotel (CFTH)
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Vamos começar com a pergunta sobre a estreia do vosso documentário: o que é que vos fez produzir o “Hinter die Welt”?
Bill:
Chegámos a um ponto em que queríamos tirar algum tempo para contar a nossa história. Houve muitos rumores sobre nós. Falaram do porquê de eu e o Tom nos termos mudado para Los Angeles ou sobre a grande pausa que fizemos na nossa banda. Até agora estava a faltar um insight do porquê de isto tudo ter acontecido e como é que funcionamos enquanto banda. Na maior parte das entrevistas, temos um tempo limitado e não temos uma plataforma para explicarmos estas questões. É suposto o filme dar respostas sobre o que é que aconteceu ao longo dos anos. Não como uma justificação, mas como um insight – o qual é difícil de ter sobre a banda. Depois tivemos o conceito do nosso produtor Oliver Schwabe. Ainda que gostássemos de toda a coisa, ainda estávamos um pouco cépticos em deixar alguém entrar nas nossas vidas assim desta forma. Quero dizer, afinal de contas filmámos durante dois anos. A câmara seguia-nos para todo o lado, não havia tabus sequer. Isto só se tornou realidade devido ao facto de a aprovação final estar do nosso lado. Quando deixas que uma câmara entre na tua vida, nunca sabes o que é que vai acontecer ao material e podes perder o controlo do mesmo.

Desde que voltaram em 2014, sempre enfatizaram que queriam criar um balanço entre a vossa privacidade e a vossa carreira. Como é que fazem isto ser possível especialmente durante um projecto filmatográfico?
Bill:
Todos nós vivemos em diferentes partes do mundo e levamos vidas completamente diferentes – algo que não era assim quando éramos adolescentes. Estamos quase nos 30, um de nós é casado e tem uma filha. Eu e o Tom criámos um mundo em Los Angeles além do burburinho sobre a banda. Lá podemos-nos esconder e na outra parte do mundo podemos desfrutar do nosso tempo com a banda. Tentamos manter este balanço permanentemente. Depois da tour, dividimos-nos e cada um de nós vai para a sua respectiva direcção cardinal de volta a casa. É importante para cada um de nós.

Então é a amizade que vos conecta no final de tudo.
Bill:
Exactamente! É um sentimento muito especial quando estamos juntos de novo. O Gustav, por exemplo, volta a fumar como antigamente, mesmo que ele já tenha deixado de fumar.
Tom: A energia é sempre a mesma quando estamos juntos. Passamos tanto tempo em tour que é fácil separar-nos e irmos para a nossa vida privada. Damos cerca de 60 concertos por ano – então, é bom que vivamos em continentes diferentes, separados uns dos outros.

Gustav, como é que consegues ir em tour com a tua esposa e filha?
Gustav:
Funciona. Sempre que estamos em tour na Europa estamos muitas vezes na Alemanha, pelo que é fácil para mim ir para a frente e para trás. Mas, quando tocarmos na América, vai ser mais difícil. Mas vamos encontrar uma solução.
Tom: É apenas uma questão de organização. Eu e o Bill também temos duas crianças – nomeadamente os nossos cães. Não os podemos levar para a América Latina. Mas, à parte disso, eles estão sempre connosco no nosso tourbus.

Vocês produzem os vossos álbuns completamente sozinhos. Como é que trabalharam no vosso documentário?
Bill:
Contribuímos com as nossas ideias, claro, mas simplesmente deixámos o Oliver fazer o trabalho dele no fim. Ele tinha uma visão clara do filme e manteve-se fiel ao seu conceito.
Tom: Estivemos em contacto próximo com ele no início.
Bill: Trocámos ideias constantemente. No fim, tínhamos a possibilidade de apagar algumas cenas ou de as mudar. Vimos a pré-versão juntos no cinema em Berlim e estávamos totalmente felizes com ela. Claro que tivemos algumas sugestões de alteração. Mas, também pode acontecer filmar-se durante meses, ver o filme e pensar “que desastre!”. Felizmente que não foi o caso. Foi por isso que o terminámos rapidamente. O Oliver foi o que trabalhou mais no filme de nós todos e ele trabalhou sem parar no documentário. O Oliver acompanhou-nos durante dois períodos de álbuns e de tours. Por isso, estávamos no nosso stress de trabalho habitual e ele mergulhou no nosso dia a dia da nossa vida como produtor.

O documentário não vai ser semelhante ao livro que os gémeos estão a escrever?
Tom:
Não acho. A maior diferença para o filme é o que também significa imenso para nós: o documentário não é um reality show da nossa casa. Ainda que tenhamos deixado as câmaras chegar perto de nós, não quisemos criar um documentário sobre a minha casa e a do Bill, em que nos mostra a descansar à beira da piscina durante todo o dia. Mesmo assim, quisemos criar algo intimista e praticamente abrimos as nossas portas. O filme não deve focar-se nas nossas vidas privadas assim tanto, mas antes focar-se na história da banda e na nossa profissão. O livro é mais sobre pensamentos privados. Ainda que vá ser uma novela/romance.
Bill: És tu que tens de pensar no que é que é verdade e no que é que é ficção. A novela/romance conta a perspectiva de dois irmãos que cresceram na indústria da música.

Que coincidência!
Georg:
Tenho de admitir que já estou muito assustado com esse livro.
Tom: No livro, eu e o Bill vamos contar a nossa perspectiva.
Bill: No documentário, o Oliver conta, enquanto produtor do filme, uma perspectiva exterior sobre a banda. Consegue-se ter uma boa perspectiva de como somos diferentes e de como os nossos papéis são diferentes dentro da banda. Foi muito fixe vermos como olhamos para os outros do lado de fora. Sem a perspectiva da câmara não se conseguiria ver estas coisas.

Georg e Gustav ainda não sabem o que é que está escrito no livro?
Bill:
Não!
Georg: Acho que também não o vou ler sequer.
Bill: Vamos dar ao Georg um audiobook (livro em áudio) como presente.
Tom: Ainda não terminámos o livro. Começámos a escrevê-lo há um ano e meio e ainda estamos a meio do processo de escrita.
Bill: Planeamos lançar o livro na primavera do próximo ano.
Georg: Ainda têm muito trabalho pela frente então.
Tom: Como é que sabes?!
Georg: Conheço-te.
Bill: Queremos terminar o processo de escrita este ano. Depois, vamos apenas refiná-lo no início do próximo ano e depois lançamos o livro na primavera.

Qual a maior prova de amizade entre vocês os quatro?
Georg:
Acho que não precisamos de nada para provar a nossa amizade. Somos mais do que amigos e conhecemos-nos uns aos outros há mais de metade das nossas vidas.
Gustav: Talvez possamos tatuar um bom retrato.
Tom: Acho que é uma boa prova da nossa amizade.
Bill: Não somos nós todos que queremos uma tatuagem de um unicórnio? Se o Georg o fizer, então ele é realmente um verdadeiro amigo. Se ele for o único que não faça uma “tatuagem da amizade”, então vamos ter que considerar termos um novo baixista.
Georg: Vou tatuar um unicórnio por baixo do meu dedo grande do pé.
Tom: Talvez façamos uma tatuagem na planta dos nossos pés.
Bill: Aí não! Não sabes que aí dói muito?
Tom: Não tem de ser uma tatuagem grande.
Georg: Depois podes tomar banho, esfoliar a pele e depois o unicórnio desaparece outra vez.
Bill: Acho que devíamos de fazer essa tatuagem nas nossas costas, como uma tramp stamp.

Para vos conhecermos melhor, terminem estas frases por favor. Vamos começar com: Depois de se levantar, o Bill está…
Tom:
…muito feio.
Georg: Hoje estás outra vez no teu melhor, Tom.

Querem acrescentar algo?
Tom:
Inchado. Ressacado.
Georg: Depois de se levantar, o Bill fica maioritariamente muito sossegado.
Gustav: Não acessível.
Georg: Ele fica muito incomunicativo depois de se levantar. Ele não aguenta quando as pessoas falam muito logo pela manhã.
Bill: Preciso do meu tempo…
Georg: …para fazer o teu cérebro funcionar como deve de ser.
Bill: Eu tenho um certo ritual de manhã e leva algum tempo. Não sou uma pessoa da manhã.

O Gustav está sempre num…
Bill:
…Barbecue.
Georg: Num barbecue se houver também um bar por perto.
Tom: Num quiosque para comprar um pouco de álcool.
Bill: O Gustav ama barbecues em casa, ele convida os seus amigos e bebe.

O Tom fica passado se…
Tom:
Os outros agora têm de ter cuidado.
Bill: …se falarmos mal sobre um dos seus affairs, o que acontece às vezes. Ele depois fica passado. É um tema muito sensível para ele.
Tom: Mas, para dizer a verdade, ele é… o favorito!
Georg: Essa não era a frase.

A experiência mais maluca com o Georg foi quando…
Georg:
Esta vai ser difícil.
Tom: …ele conduziu a 40 km/h numa zona de 30 km/h.
Bill: …quando ele saiu para festejar em Amesterdão e depois tivemos voo no dia seguinte. O Georg desmaiou no avião porque teve uma intoxicação de álcool e drogas.
Georg: Uma intoxicação de drogas não é de todo verdade.
Bill: Bem, disseste que alguém colocou algo no teu copo. Até hoje pensamos que o Georg poderia ter sido violado. Talvez houvesse roofies envolvidos.
Tom: Violado não, mas pelo menos indefeso.

Vocês têm estados de relação diferentes. Se tivessem de decidir, preferiam estar solteiros e serem independentes ou estarem numa relação e estarem seguros?
Bill:
Os outros rapazes não podem ser honestos agora. Mas eu posso porque estou solteiro há imenso tempo já. Adoraria estar numa relação. Consigo imaginar-me a casar-me um dia. Quero mesmo estar novamente apaixonado e estar numa relação funcional durante alguns anos.
Georg: …mas só durante alguns anos.
Bill: É o suficiente de início. Nunca vivi com ninguém antes e gostaria imenso.

E os outros?
Bill:
Eles adorariam ser independentes – eu sei disso – mas eles não estão.
Gustav: Acaba por ser uma mistura. Adoro estar em casa com a minha esposa e com a minha filha.
Bill: Mas… o que acontece na tour, fica na tour.

Ok, vamos mudar de assunto muito rapidamente.
Georg:
Por favor, sê rápida.

Qual o papel das redes sociais nas vossas vidas, seja profissionalmente ou no privado?
Bill:
Bem, o Tom não as usa de todo.
Tom: Só uso a opção das mensagens directas.
Bill: O Tom usa o Instagram para namorar.
Tom: Nunca namorei alguém pelo Instagram!
Bill: Claro que já! Isso é mentira. Eu sei que é verdade.
Tom: Pessoalmente, acho que é muito bom quando não andas sempre com o telemóvel na mão. Acho horrível quando as pessoas passam o dia no telemóvel. Tenho a minha conta oficial do Instagram – a qual deveria de estar verificada, já agora – mesmo que nunca tenha lá postado nada. O meu objectivo é ter o máximo de seguidores sem postar nada. Quero revolucionar o mundo das redes sociais.
Georg: Já alcançaste o teu objectivo. Tens de começar a fazer outra coisa.
Tom: Ainda não o alcancei. A Nicole Kidman faz o mesmo que eu e tem 200 mil seguidores.
Bill: Amo o Instagram. Não sou uma pessoa de Facebook de todo.
Tom: E imenso do Tinder.
Bill: Sim, quem me dera. Adoro tudo o que é visual, é por isso que eu sou meio que viciado no Instagram. Antes de ir para a cama e logo depois de acordar vou para o Instagram. Também tenho uma conta falsa para ver as coisas que não posso na minha conta oficial. Tenho medo de clicar nalguma coisa acidentalmente na minha conta oficial.
Georg: E qual é que é o nome da tua conta falsa?
Bill: Não vou dizer. Só uso essa conta para ver as pessoas.
Georg: Eu também uso o Instagram de tempos a tempos, mas não de forma regular.

Pelo amor aos vossos fãs: Vocês às vezes vêem as contas dos vossos fãs?
Bill: Sim! Todos nós. Sempre que os outros recebem mensagens privadas, eles vêem as contas dos fãs e aceitam uma foto de vez em quando.
Georg: O Tom não gosta disso de todo quando recebe uma DM e a conta está privada.
Bill: Também não gosto!
Tom: Não faz sentido de todo! Outra coisa que é nova: quando alguém envia uma foto e eu só posso ver quando aceitar a pessoa. Mas o que é que é isso? Primeiro tenho de ver se a foto é fixe antes de a aceitar. Depois queres ver a conta porque a foto é muito fofa… e a conta está privada…

Bill, não há muito tempo atrás, foste visto na tua conta de Instagram com a Caro Daur em Los Angeles. O que é que achas sobre o tema dos influencers?
Bill: Estou totalmente relaxado com isso. A Caro, por exemplo, vai muito além do que simplesmente tirar fotografias. Ela realmente faz trabalhos de moda. Ela é muito importante na indústria da moda. Trabalhou para ter sucesso e investe muito tempo no seu blogue.
Tom: Existem diferenças entre bloggers. Às vezes não podes levar algumas a sério, mas depois há outras que conseguem fazer algo disso.
Bill: Muitas delas distanciam-se de serem somente uma “influencer” e tornam-se modelos, fazem campanhas e constroem uma marca. A Caro faz o mesmo. Mas, na minha opinião, ela precisa urgentemente de um assistente.

Descrevam o vosso estilo de música em três palavras.
Bill: Electrónico, indie e pop.

Todos concordam?
Tom: Se só temos três palavras, então torna-se difícil. Mas, esta descrição deixa muito espaço. Para dizer a verdade, quer-se criar algo que ainda não exista. Mas, isto também soa a aborrecido, por isso é que é uma boa descrição.

Vocês produzem (quase) tudo sozinhos.
Tom: Tudo. Mas não vocês, pessoal, só o Tom.

Também és tu que misturas tudo sozinho?
Tom: Sim, mas não todas as música. Eu misturei seis músicas do álbum Dream Machine e o Andrew Dawson misturou as outras quatro externamente.

(as últimas duas partes da entrevista não estão traduzidas porque são questões muito objectivas sobre o processo de produção de som)

Tradução (do inglês): CFTH
Fonte

By Tania

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