Bem-vindo/a

Site: Clube de Fãs Oficial dos Tokio Hotel (CFTH)
Desde: 11.07.2006
Url: http://tokiohotelportugal.sosugary.com/ | http://tokiohotelportugal.com/
New-posters: Tania

Formulário de contacto
Contact form

Translator
English French German Spain Italian Dutch Russian
Facebook
Destaques

image host

Chat
Não é necessário a introdução de e-mail/site para comentar no chat
Arquivo Links oficiais da banda

Tradução do vídeo até aos 12:32:

Judith: Estivemos a vasculhar os nossos arquivos da Radio Bremen
Bill: Sim, já se passou algum tempo…
Tom [para o Bill]: Tens alguma fala sequer?
Bill: Sim, ambos dissemos algumas coisas.
Tom: A sério?
Judith: Será que podíamos esclarecer quem é quem nesta cena?
Bill: Não faço ideia.
Tom: Sim, eu sou o que tem o cão amarelo na mão.
Bill: Certo. Conseguimos saber através dos nossos peluches.
Judith: *diz algo*
Tom: O do lado esquerdo é o Bill e o da direita sou eu.
Bill: Correcto.
Tom: Eu estou a agarrar o cão amarelo.
Bill: E eu o branco.
Judith: Como é que conseguiram? Foi através de um casting?
Bill: Isto por acaso não foi filmado em Bremen?
Tom: Foi em Bremen, é verdade!
Judith: Sim, sim. Isto foi transmitido na Radio Bremen.
Tom: Já nem me lembrava.
Bill: Não me lembra também, para ser sincero. Estava escrito…
Tom: Ya, eles estavam à procura de gémeos.
Bill: Eles andavam à procura de gémeos atrevidos e depois nós os dois entrámos e após dois segundos fomos contratados. E lembro-me que o Tom trancou a protagonista na casa de banho. Porque tu disseste que não gostavas do cabelo dela e que querias gravar com alguém que tivesse um cabelo mais bonito.
Tom: E o Bill não quis gravar até que lhe dessem os seus cereais favoritos.
Bill: Verdade. Éramos muito divas.
Judith: *risos* Já passou algum tempo desde que celebraram o vosso 28º aniversário. Já foi há duas semanas e queríamos dar-vos parabéns atrasados.
Bill e Tom: Obrigado!
Judith: Como é que celebraram?
Tom: Intensamente!
Bill: Ya, celebrámos durante 24h, não foi?
Tom: Ya.
Bill: O dia inteiro, a sério. Na Alemanha!
Tom: Em Berlim!
Bill: Berlim. Convidámos muitos amigos e tivemos 24h selvagens.
Judith: Todos os que seguem o vosso facebook e instagram sabe que a vossa avó faz bolos fantásticos de ruibarbo e de ameixa.
Bill: Sim.
Judith: Vocês mostraram-nos uma vez.
Bill: Sim.
Judith: Vocês celebraram o vosso aniversário com ela ou pelo menos foram lá buscar-lhe o bolo?
Tom: Sim, fomos lá buscar o bolo antes. De qualquer das forma, eu adoro tudo o que tenha ameixa… *risos* E por isso eu fui lá buscar o bolo. *risos*
Bill: Agora a nossa avó vai ficar chateada connosco quando ela ver isto.
Tom: Não, mas nós fomos lá buscar o bolo de ameixa e não tínhamos bolo de ruibarbo. Nem sequer é… ou é? É época do ruibarbo agora?
Bill: Não.
Tom: Então nem sequer estamos na época dele. Ok, agora a avó vai ficar chateada comigo outra vez. Não, não é época do ruibarbo, mas tivemos bolo de ameixa.
Bill: É costume irem comer à da vossa avó? Quanto tempo é que costumam passar na Alemanha? Vocês vivem em L.A….
Bill: Sim, nós vimos cá ocasionalmente para as festividades. Normalmente, uma vez por ano, mas quando temos imenso trabalho… Geralmente, vimos cá no Natal e visitamos toda a gente… Mas, este ano temos passado muito tempo cá porque andamos por aí a viajar. E também estivemos aqui em tour no início do ano. E vamos voltar aqui outra vez porque temos de preparar a tour.
Judith: Vocês estão sempre juntos na Alemanha ou em L.A. ou também podemos encontrar-vos separados?
Bill: Normalmente, não estamos separados mais de 24h.
Judith: A sério?
Tom: Sim, geralmente vamos aos pares. *risos*
Judith: O que é que costumam dar um ao outro no vosso aniversário?
Tom: Nada.
Judith: Nada?
Bill: Não.
Giovanni: Nunca nas vossas vidas?
Bill: Não porque achamos que é meio que andarmos a espalhar (?) dinheiro por aí.
Tom: Ainda que, quando ainda éramos muito jovens, costumávamos dar um ao outro os nossos brinquedos que nós não queríamos emprestar ao outro para brincar, aqueles brinquedos a que éramos muito apegados. Mas, depois aos nossos 8 anos ou assim, deixámos de fazer isso.
Judith: O quão simbióticos são numa escala de 1 a 10?
Bill: 10, diria eu.
Tom: Ya.
Bill: Não existe nada que não saibamos sobre o outro. Não há nenhum segredo entre nós. Não há nada que não partilhemos um com o outro. Ya… Quero dizer, também somos diferentes.
Tom: Ya, eu diria antes 9, mas…
Judith: Então o quão diferentes são?
Giovanni: Há um óptimo exemplo de gémeos simbióticos na Alemanha. Não sei se vocês os conhecem: as gémeas Kessler.
Tom: Não…
Judith: Ele continua a contar-nos histórias que aconteceram antes da guerra…
Giovanni: Elas cantam, dançam, apresentam e tudo…
Bill: Acho que é o mesmo connosco. Ele é dez minutos mais velho, mas nós fazemos tudo juntos. E também devido ao facto de trabalharmos juntos, partilhamos tudo, vivemos juntos…
Tom: Mas também dividimos o nosso trabalho em termos de composição de músicas e tudo o que é relacionado com a banda. Temos as nossas próprias responsabilidades, tal como todos na banda. Mas confiamos um no outro infinitamnete porque somos muito idênticos, significando que eu sei que o que quer que ele esteja a fazer vai ficar bem. Porque eu faria exactamente da mesma forma. Talvez [eu faria] um pouco melhor… *risos* E vice-versa. Por isso, isto funciona à base da confiança.
Judith: Mas dizem que não gostas muito de estar no primeiro plano.
Tom: Não, não gosto assim muito. Por norma, deixo o Bill ir a todos os talkshows, as sessões fotográficas e a tudo o que não seja necessário eu estar presente. Normalmente, os vídeos também são 90% Bill. Tudo o que não seja necessário eu estar… Adoro trabalhar no estúdio. Adoro mesmo trabalhar no estúdio, a produzir, a fazer música… E adoro ficar no palco e apresentar tudo, mas não que eu queira mudar de roupa oito vezes ou assim. Giovanni: Mas sentimos-nos muito honrados por te ter aqui esta noite. Já há imenso tempo que ele não falava assim tanto. *palmas*
Judith: Normalmente, és tu aquele que gosta mais da atenção e que gosta de estar no centro, aquele que lida melhor. Isso sempre foi assim ou quando é que isso começou?
Bill: Adoro conseguir expressar as minhas paixões. E eu sempre me interessei muito por moda e de estar em palco. E sempre foi assim para mim. Não foi algo que…
Tom: Não foi…
Bill: Não foi algo que eu tivesse pedido… Não foi algo que eu tivesse dito que eu tinha de estar sempre na frente. E é o mesmo para a banda… Não existe uma luta de egos… Os outros dois elementos também são relaxados. Nunca houve uma discussão sobre eu estar sozinho numa capa do álbum. Ninguém diz “ah, mas eu também quero ser visto!”. Não existe tal coisa. Por exemplo, o Georg e o Gustav também ficam felizes quando não têm que sair de Magdeburgo. *risos* E com o Tom é a mesma coisa. Ele adora estar sentado no estúdio, embora ele também goste de tocar ao vivo quando estamos em tour. Mas.. Ya, para mim é divertido. Também adoro todas as sessões fotográficas e as gravações dos videoclips. Também criamos curtas metragens e eu apresento todas as ideias para isso.
Judith: Tu também sempre tiveste este sentido especial para a roupa, para o estilo… Como é que isso foi visto na escola por exemplo?
Bill: Bem, isso foi difícil.
Tom: Foi recebido fantasticamente. *risos*
Bill: Super *risos*. Ya, foi sempre difícil. Mas, também, nós os dois éramos muito extremos. O Tom estava mais virada para o estilo hip hop. E eu meio que parecia… Bem… Eu usava maquilhagem. Como se estivesse vestido para o Carnaval.
Giovanni: Como é que podemos imaginar isso? Porque acabaste de dizer “fantasticamente”.
Tom: Não, não correu bem. Quero dizer, nós viemos de Magdeburgo, que é uma cidade pequena, e depois fomos para a aldeia. E isso era estranho para as pessoas. Lembro-me da primeira vez… Tu costumas ter cabelo comprido, certo? Cabelo comprido castanho. Muitas pessoas pensavam que eras uma rapariga e ele recebia cartas de amor… E quando descobriram que éramos gémeos, foi estranho… E… sobre o nosso estilo… Éramos extramente peculiares e isso não foi recebido muito bem. Mas também éramos muito confiantes porque andávamos juntos. Éramos muito extremos em cada um dos nossos mundos. Não combinávamos muito bem por causa dos nosso estilos. As pessoas pensavam que não nos dávamos bem. Mas tínhamos uma forte confiança.
Bill: Isso também frustrava as pessoas porque não éramos nada parecidos. Normalmente, quando alguém está no mundo do hip hop não lhe é permitido falar com pessoas como eu. Sempre foi uma questão de pertença. Todos queriam ser diferentes dos outros tendo em conta o seu gosto musical e ninguém queria ter nada a ver com os outros. E o facto de estarmos os dois na mesma banda e ele usar roupas de hip hop e eu com verniz preto nas unhas provocou imensas pessoas. E mesmo antes disso costumávamos ser assobiados quando ainda tocámos na nossa pequena aldeia.
Judtih: E ainda mantêm contacto com os vossos antigos colegas ou professores?
Bill: Bem, sim, o nosso melhor amigo andou na mesma escola e ele ainda é o nosso melhor amigo.
Tom: Ya.
Bill: E ele anda sempre connosco.
Tom: O “nosso”. O ênfase está… Nós sempre tivemos os mesmos amigos.
Judith: Em 2005, basicamente vocês começaram uma carreira mundial da noite para o dia. Acabámos de ver fotos e excertos de filmes. Fãs de todo o lado do mundo, de todos os continentes. Qual foi a melhor coisa do sucesso?
Bill: Não ter de ir mais à escola. E de ter de ir lá no dia seguinte e dizer que não vais ter que lá ir mais. Deixaram-nos sair de lá aos 15 anos, ainda que tivessemos terminado a escola pela internet e recebermos o nosso certificado. Mas não tivemos de ir mais à escola. E isso ainda é a melhor coisa porque todos costumavam rir-se de nós. Lembro-me de quando os professores perguntavam a todos o que é que íamos fazer durante as férias. E eram todos “ah, nós vamos visitar o centro de equitação” e coisas assim do género. E eu e o Tom dizíamos que íamos fazer música e que íamos gravar um vídeo e todos ficavam “sim, tenho a certeza de que isso vai passar na MTV”.
Tom: Isso era quando a MTV ainda existia.
Bill: E foi uma satisfação quando voltámos e dissemos que não tínhamos mais de ir à escola. Foi um óptimo momento. E, claro, além disso, visitar imensos países. Até hoje ainda é uma das melhores coisas. Tocar em todo o lado. Quando estamos em tour pela Rússia, por exemplo, ou na América e na América do Sul. É muito fixe. E até hoje estamos mesmo muito gratos por ser assim.
Judith: E qual é a pior parte?
Bill: Não conseguirmos ter vida privada, como é óbvio. Mas isso só foi algo que nos apercebemos mais tarde.
Tom: É algo que não te apercebes quando tens 15, 16, 17 porque aí não tens uma vida privada. A tua vida privada acontece quando estás debaixo dos lençóis no teu quarto de criança. *risos* Mas, num determinado ponto, aos 18, 19, 20 começas a querer começar a ter uma vida. E foi aí que nos apercebemos, depois de termos andado na estrada durante cinco anos. Depois de 5 anos em tour sem sequer termos uma pausa. Isso não é possível e foi por isso que nos mudámos para L.A. em 2010. Foi meio que uma desvantagem quando quisemos fazer uma pausa e não era possível.
Judith: Também tiveram fãs que eram malucos. Eles stalkeavam-vos, tentaram entrar na vossa casa se bem me lembro.
Tom: E conseguiram entrar.
Judith: E provavelmente estiveram deitados na vossa cama.
Tom: Sim, provavelmente. Graças a deus que não estávamos em casa quando isso aconteceu.
Bill: Sim, não estávamos lá, mas as pessoas ficavam lá. Não podíamos ir a lado nenhum. Mas só demos conta disso quando queríamos fazer uma pausa, quando chegámos e não tínhamos tour. E foi quando nos apercebemos, caso contrário ainda estávamos dentro desta bolha, em que vais de um hotel para outro hotel. Não dás conta.
(O Giovanni pergunta à convidada Magdalena Neuner se esta situação lhe é familiar e ela responde que sim e conta a sua experiência durante a sua carreira.)
Bill: Nós costumávamos ter uma barreira não transparente de dois metros e tínhamos todas as nossas cortinas fechadas. E estávamos em casa. Nunca íamos a lado nenhum. Estivemos alguns anos sem sair de casa nos nossos dias de folga. Nos outros dias, saíamos de casa e íamos dar concertos. Mas, no nosso tempo privado apenas ficávamos em casa.
Judith: Acho que teria sido triste caso não se tivessem um outro ao outro, certo?
Bill: Sim, teríamos ficado ainda mais isolados.
Tom: Sim.
Bill: E também foi quando tínhamos sempre o nosso melhor amigo connosco o tempo todo e ficávamos lá sentados o dia inteiro.
Tom: E jogávamos Mario Kart.
Bill: E jogávamos Mario Kart… Ya… Não podíamos sair. E quando saíamos para a rua era quase um jardim zoológico e não era nada divertido. E sempre que saíamos perguntávamos-nos “porque é que estamos a fazer isto?” porque era realmente aborrecido.

Tradução (do inglês):
CFTH

By Tania

error: Conteúdo protegido